Ainda os Facebook Leaks: Continuam as revelações sobre a explosiva investigação do Wall Street Journal sobre os documentos internos do Facebook que revelam que a companhia sabia dos danos que provocava, mas não atuou. Estão envolvidos abusos online, perigos para a saúde mental, algoritmos errados, desinformação, e muito mais. O Facebook alega que a investigação do Wall Street Journal anuncia uma caracterização deliberadamente errada do que sucedeu. O The Guardian também analisa este assunto.
Aumento da censura na Internet: O relatório da Freedom House sobre o estado da Internet em 2021 assinala que os direitos dos utilizadores estão sob ataque de vários Estados repressivos no mundo. Assiste-se a um aumento significativo da censura e da vigilância. Por exemplo, na Índia, segundo o jornal The Wire, as paralisações regionais do serviço de Internet pelo governo indiano e as suas tentativas de censurar sites são crescentes. No entanto, tão grave quanto isso, é o facto de que as tentativas de combater a desinformação e as ameaças ilegais online têm levado muitos Estados a infringir gravemente a privacidade dos utilizadores.
Proibição de criptomoedas: a BBC relata que o Banco Popular da China, que define a política monetária e regula as instituições financeiras no país, proibiu todas as transações em criptomoedas. O banco diz que o uso de criptomoedas “põe seriamente em risco a segurança dos ativos das pessoas”. Segundo a notícia, a China vê a criptomoeda como um “investimento especulativo volátil” e uma maneira fácil de lavar dinheiro. O comércio de criptomoedas foi oficialmente proibido na China desde 2019, mas continuou online por meio de bolsas estrangeiras.
Informações recolhidas com o auxílio da Internet Society, da World Wide Web Foundation e dos associados que nos fazem chegar notícias importantes.
Termo de responsabilidade: os pontos de vista expressos neste post são da inteira responsabilidade dos autores originais e podem ou não refletir as posições oficiais da Internet Society ou do seu Capítulo Português.