As preocupações com a nossa privacidade estão finalmente a forçar os gigantes tecnológicos a mexerem-se. A Google está a tentar desenvolver uma tecnologia alternativa aos cookies que permita manter a indústria da publicidade a funcionar sem um ataque tão grande à privacidade como o que é atualmente realizado, é o que relata a publicação “Axios”. Por outro lado, a Apple introduziu um sistema de etiquetas e avisos relacionados com privacidade na sua Apple Store, o que desencadeou um ataque do Facebook relata o “The New York Times”.
O Reconhecimento de Emoções é o último grito do arsenal do Big Brother. Segundo um artigo do “Rest Of World”, o reconhecimento de emoções está a ser usado, por exemplo, para vigiar as atividades dos estudantes em alguma escolas na China, naquilo que, para além de se basear em pretensa ciência, não passa de um ataque gigantesco aos Direitos Humanos das pessoas. Algumas companhias também estão a tentar vender esta tecnologia como forma de combater a cópia em testes e exames online durante a atual pandemia. No entanto, tudo indica que, para além de um ataque grave aos direitos dos estudantes, esta duvidosa tecnologia falha completamente o que promete.
Webinar sobre Bullying e CyberBullying: dia 3 de Fevereiro, próxima 4ª feira, das 21h às 23h, tem lugar um webinar destinado a quem quer conhecer um pouco mais sobre a problemática do Bullying e do CyberBullying organizado pela Casa da Cidadania. É possível assistir através do: Zoom: https://zoom.us/j/99750135636 ou do YouTube.
Bots de desinformação: o ZDNet relata que Tim Cook, CEO da Apple, durante um discurso numa conferência internacional sobre privacidade, mostrou preocupação sobre os algoritmos de social media que promovem a desinformação. Tim Cook diz que “Num momento de desinformação galopante e de teorias de conspiração alimentadas por algoritmos, não podemos ignorar teorias sobre tecnologia que diz que todo o envolvimento é um bom envolvimento e que quanto mais tempo, melhor – e tudo com o objetivo de obter o máximo de dados possível ”.
Atribuindo culpa à criptografia: o TechDir informa que após evidências de que vários polícias participaram no ataque ao Capitólio dos EUA a 6 de janeiro, algumas autoridades políciais insinuam que a criptografia os impede de encontrar polícias com crenças extremistas. Art Acevedo, chefe de polícia de Houston, pediu ao Congresso backdoors de criptografia para vigiar polícias suspeitos de crenças extremistas.
Informações recolhidas com o auxílio da Internet Society, da World Wide Web Foundation e dos associados que nos fazem chegar notícias importantes.
Termo de responsabilidade: os pontos de vista expressos neste post são da inteira responsabilidade dos autores originais e podem ou não refletir as posições oficiais da Internet Society ou do seu Capítulo Português.