ISPs contra a privacidade: a Ars Technica informa que quatro grupos comerciais de ISPs estão a processar o estado do Maine (EUA) devido a uma nova lei sobre privacidade que entrará em vigor ainda este ano. Entre outras alegações, a lei supostamente viola os direitos de liberdade de expressão dos ISPs, porque limita a capacidade de anunciar e oferecer descontos aos seus clientes em troca de informações pessoais. Com efeito, a lei do Maine, tal como o GDPR, exige que os ISPs obtenham o consentimento dos clientes antes de poderem usar ou partilhar dados confidenciais dos mesmos.
Detetar quem nos espia: a CNet relata que existe um nova aplicação desenvolvida por investigadores da Carnegie Mellon University que permite examinar os dispositivos IoT que estão ao nosso redor e permite que o utilizador possa optar por não permitir qualquer tentativa de recolha de dados por parte dos mesmos. A notícia relata que com esta aplicação “será possível ver dispositivos como câmeras públicas com tecnologia de reconhecimento facial, beacons Bluetooth e detectores de localização ou os assistentes vocais inteligentes dos vizinhos”.
Benefícios da regulamentação: o ZDNet informa que diversas empresas na Europa estão a conseguir encontrar quebras de segurança cibernéticas muito mais rapidamente do que o habitual e alguns especialistas em segurança cibernética atribuem o crédito ao Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR). A FireEye, empresa de segurança cibernética, descobriu que o tempo médio entre o início de um ataque e o tempo em que este foi identificado caiu de 177 dias no ano passado para 54 dias atualmente.
A Internet é para todos. Junte-se ao movimento global contra a exclusão digital!
Termo de responsabilidade: os pontos de vista expressos neste post são da inteira responsabilidade dos autores originais em https://www.internetsociety.org/blog e podem ou não refletir as posições oficiais da Internet Society ou do seu Capítulo Português.