Russia
desliga Internet: a PC
Mag informa que entrou em vigor uma lei russa que permite que o país se desligue
da Internet no caso de ocorrer uma guerra cibernética. A lei permite que o
governo russo disponibilize internet numa versão privada própria, específica para
os seus residentes. Alguns críticos comentam que essa lei poderá tornar a
Internet mais vulnerável a ataques.
Internet na meia-idade e já fez 50 anos:
foram publicados muitos artigos recentemente sobre um marco importante da
Internet que aconteceu no final de outubro. A Ars
Technica recorda que a ARPANET original tinha apenas quatro nós quando foi
lançada em 1969. As primeiras mensagens enviadas da UCLA para Stanford pelo
programador, então estudante da UCLA, Charley Kline, foram o “l” e o “o”. Numa segunda
tentativa, o texto completo da mensagem, “login”, passou do computador Sigma 7 da
UCLA para o computador 940 de Stanford. Assim, os três primeiros caracteres
transmitidos pela rede precursora da Internet foram: L, O e L”. Isto aconteceu
há 50 anos exatamente.
Expansão da criptografia: o Engadget
informa que o Facebook está a testar
a possibilidade de criptografar chamadas de áudio e vídeo via Messenger. Assim,
a criptografia estaria disponível extremo a extremo para suporte de conversas privadas
no Facebook.
Internet censurada: A Tech.co divulgou uma
lista de 30 países nos quais, segundo a publicação, a Internet é mais
censurada. Turquemenistão, Coreia do Norte, China, Eritreia e Irão fazem parte
dos 5 primeiros. Turquia, Egito, Arábia Saudita e a Rússia também fazem parte dessa
lista. Parece existir uma relação direta entre censura na Internet e ausência
de liberdade de expressão.
A Internet perdeu a alma: segundo o Washington Post, Janet Abbate, Professora de Ciência, Tecnologia e Sociedade da universidade Virginia Tech argumenta que a Internet perdeu a alma ao colocar os interesses comerciais à frente do interesse público. A Professora escreve que “o crescimento do acesso à Internet, combinado com regulamentos governamentais pouco sólidos, acabou por criar uma situação que ninguém previu ou pretendeu”. “Na Internet de hoje, as teorias da conspiração são incontroláveis, identidades podem ser falsificadas e as eleições vulneráveis à manipulação. Uma rede definida para transmitir informação fiável e verdadeira, tornou-se uma indústria com fins lucrativos, e uma nova esfera pública que ameaça atingir o bem público. ”
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