O que estará mal com a WhatsApp?

O que estará mal com a WhatsApp? Durante a crise do Covid-19, muitas redes sociais viram a sua utilização subir exponencialmente, e nas mesmas cresceu a desinformação e os discursos do ódio. Foi também o que sucedeu com a WhatsApp. O Guardian publicou um longo artigo do sociólogo Willian Davies que analisa em profundidade os abusos, a criminalidade e a desinformação que imperam em plataformas desenhadas para comunicação em grupos fechados, assim como os mecanismos psicológicos e sociais que os podem explicar.

Na Catalunha associações de pais, a organização Xnet-x.net e o Estado da Região Autónoma dão as mãos para proteger a privacidade na Educação: De acordo com uma notícia da própria xnet-x.net, um grupo de pais e mães puseram mãos à obra, desde há mais de um ano, e desenvolveram um projeto piloto a propor ao Departamento de Educação da Catalunha, o “Plan para la Privacidad y la Digitalización Democrática de los Centros Educativos”, cujo objetivo é fornecer ferramentas às escolas para que possam desempenhar o seu papel usando ferramentas digitais independentes das plataformas que ferem a privacidade dos estudantes, professores e famílias. O projeto foi, na sequência da crise Covid-19, abraçado pelas entidades oficiais.

A grande divisão:  o The Diplomat relata que a pandemia do COVID-19 mostrou a seriedade da divisão digital no Paquistão. Embora o país tenha aderido à escola online, muitas áreas carecem de serviços de banda larga e, em algumas áreas, os serviços móveis são bloqueados  pelo governo devido a questões de segurança. “Estudantes de todo o país, das antigas áreas Tribais sob Administração Federal do Baluchistão, têm protestado contra as aulas online, não apenas nas redes sociais, mas na frente de vários grupos de imprensa, universidades e outros canais. Os estudantes fizeram greves simbólicas de fome, organizaram comícios e manifestações mas sem grandes resultados sendo que o governo não deu muita atenção a estas iniciativas”.

Uso de drones para testes ao Covid-19: Segundo o The Independent, os drones estão a ser usados ​​para realizar testes COVID-19 em ilhas remotas na costa oeste da Escócia. Os drones podem reduzir o tempo de entrega entre Oban e a Ilha de Mull para cerca de 15 minutos, em oposição a uma travessia de 45 minutos.


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