O que o projeto Pegasus mostra: Uma investigação conduzida pelo OCCRP (Organized Crime and Corruption Reporting Project), em colaboração a Amnistia Internacional, põe em evidência que software de nível militar, vendido pelo grupo Israelita NSO Group, tem permitido que diversos regimes autocráticos espiem jornalistas, activistas dos direitos humanos e até a namorada do jornalista Jamal Khashoggi, alegadamente assassinado pelo regime Saudita, como relatado amplamente pela imprensa internacional e nacional. Mas também mostra que a polícia não precisa que os governos decretem que seja correto violar a criptografia extremo-a-extremo do grande público, para vigiar os verdadeiros criminosos.
Edward Snowden apela para que a venda deste tipo de software seja sujeita a uma moratória: Numa entrevista ao The Guardian, Edward Snowden, o conhecido ativista que denunciou as actividades de espionagem massiva da NSA, apela a que os Governos imponham uma proibição da actividade internacional da indústria legal de desenvolvimento de malware destinado à espionagem das pessoas. Se não se fizer nada, hoje são 50 mil alvos, mas amanhã serão 50 milhões e isso vai acontecer muito mais depressa do que se espera.
Novo mundo virtual: A BBC relata que Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, quer transformar os serviços de social media num meta universo online, onde as pessoas jogam, trabalham e comunicam num mundo virtual, recorrendo com frequência a headsets de realidade virtual. Segundo Zuckerberg, os utilizadores “se sentirão acompanhados junto de outras pessoas dando ideia de estarem noutros lugares, tendo experiências diferentes que não poderiam necessariamente fazer num aplicativo 2D ou página web, como por exemplo, dançar ou diferentes tipos de desporto”.
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