Será que a União Europeia vai proibir o uso de criptografia extremo a extremo?

Será que a União Europeia vai proibir o uso de criptografia extremo a extremo? Os legisladores há muito que procuram definir o difícil equilíbrio entre privacidade e os desejos das polícias e serviços de informação do Estado. A União Europeia está a pôr a hipótese de abrir uma “porta do cavalo” para permitir o acesso da polícia às aplicações de envio de mensagens cifradas de extremo a extremo, como a WhatsApp. Ver a notícia completa na CNBC. Veja também a gravação do recente debate online organizado pela Internet Society a propósito deste problema, com a participação de representantes da EU, Parlamento Europeu e de outras autoridades europeias.

Moderadores do Facebook arriscam a vida pelo lucro da companhia? Segundo uma notícia da publicação Marshable, mais de 200 moderadores do Facebook assinaram uma carta aberta dirigida à direção da empresa, onde a acusam de colocar os lucros à frente da saúde e da vida dos empregados com a categoria de moderadores durante a pandemia.

Reparações independentes: O Euronews.com afirma que o Parlamento Europeu votou para que seja possível a reparação de dispositivos eletrónicos fora da empresa que os vendeu. A legislação permitiria reparações independentes sem prejudicar o valor do dispositivo durante a troca, um movimento que é um “grande golpe” para os grandes fabricantes de dispositivos.

Facebook multado: O ZDNet diz que o governo sul-coreano multou o Facebook em cerca de US $ 6 milhões por partilhar os dados de 3,3 milhões de utilizadores do país sem o seu consentimento. A Comissão Coreana de Proteção de Informações Pessoais disse que iria também apresentar uma queixa crime contra o Facebook por violar as leis locais de informações pessoais.

Espionagem de dispositivos: O The Straits Times relata que a software house da aplicação de smartphone Muslim Pro, com sede em Singapura, voltado para utilizadores muçulmanos, negou as alegações de que estaria a vender dados pessoais a militares dos EUA. Entretanto a empresa Bitsmedia diz ter cessado de imediato os contratos com seus parceiros de análise de dados. O Vice.com relatou recentemente que esta aplicação estava entre várias outras que vendem dados pessoais para militares dos EUA.


Informações recolhidas com o auxílio da Internet Society, da World Wide Web Foundation e dos associados que nos fazem chegar notícias importantes. 

Termo de responsabilidade: os pontos de vista expressos neste post são da inteira

responsabilidade dos autores originais e podem ou não refletir as posições oficiais da Internet Society ou do seu Capítulo Português.