Utilização de reconhecimento facial na guerra na Ucrânia

Utilização de reconhecimento facial na guerra na Ucrânia – A Privacy International publicou um extenso artigo em que relata conversações entre o Governo Ucraniano e a empresa ClearView. Esta empresa, já condenada em diversos países europeus devido às suas técnicas intrusivas, lesivas da privacidade dos utilizadores online, recolhe as fotografias publicadas nas redes sociais e construiu uma gigantesca base de dados de reconhecimento facial. Vende depois os seus serviços a polícias e outros organismos de segurança. A utilização deste serviço em contexto de guerra é um perigo gigantesco. Imagine-se que os erros inevitavelmente presentes nestes sistemas conduzem a identificar cidadãos ucranianos como soldados russos disfarçados? Ou que os serviços secretos russos interferem com o sistema? Em contexto de guerra, os algoritmos de IA para reconhecimento facial podem não só ser usados para ferir a privacidade dos cidadãos comuns, mas também conduzir à morte de inocentes! 

Elon Musk é agora o maior acionista do Twitter – O The Guardian informa que tal aconteceu, uma semana após Elon Musk ter dito que estava “a pensar seriamente” em criar a sua própria plataforma de rede social, depois de questionar se o Twitter estava a apoiar adequadamente a liberdade de expressão. De que forma isso irá afetar a plataforma daqui para frente? 

O impacto da IA ​​na geopolítica – Segundo o TechCrunch, Angela Kane e Wendell Wallach argumentam que a rápida taxa de desenvolvimento e implementação de IA com insuficiente supervisão legal, ou sem consideração total pelos seus impactos éticos, representa uma ameaça à paz e à segurança global. TikTok lidera em desinformação – O France 24 relata que, segundo especialistas, a guerra na Ucrânia posicionou rapidamente a plataforma como a fonte número um de desinformação devido ao seu número gigantesco de utilizadores e a sua filtragem mínima de conteúdo.


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