A Internet está a fragmentar-se ou a descentralizar-se? Na sequência do pedido feito pela Ucrânia à ICANN no início do ano, para bloquear o acesso ao domínio da Rússia (RU), a problemática da fragmentação da Internet voltou a estar em cima da mesa. Num post no blog da ISOC, esta questão é abordada e são referidos diversos eventos em que este tema foi discutido recentemente.
A ocasião faz o ladrão – Num recente artigo publicado no blog dos APNIC Labs, são relatados diversos ataques ao encaminhamento BGP no core da Internet (BGP hijacks) com o objetivo de permitir ataques a empresas envolvidas na gestão de crypto currencies. Ou seja, quanto maior o prémio, maior o engenho. O artigo põe em evidência a necessidade de melhores práticas na gestão pelos ISPs das suas rotas. Infelizmente, de acordo com o Observatório das tecnologias da Internet em Portugal, gerido pelo Capítulo Português da Internet Society, verifica-se que a recusa pelos ISPs portugueses de anúncios BGP não certificados é ainda muito deficiente.
Promessas e realidade do acesso à Internet via satélites de baixa altitude – Num recente estudo realizado na Bélgica foram testados acessos à Internet via serviço da rede de satélites de baixa altitude da StarLink durante cerca de 5 meses seguidos. Pelo menos na atual fase, os resultados parecem ser bastante promissores.
Com que idade é que as crianças têm contas nas redes sociais? Em Janeiro de 2011, a idade média com que as crianças começavam a aceder à WEB eram os 9 anos (fonte: researchegate.net). Mas atualmente essa idade pode ter diminuído para os 6 anos (fonte researchgate.net). Um problema distinto é o de as crianças passarem a ter contas pessoais nas redes sociais, pois estas monitoram e gravam informações pessoais, o que pode vir a revelar-se fatal para o futuro dos adolescentes. Num recente artigo publicado na CNN Internacional, relata-se que nos EUA essa idade é agora em média pouco mais do que os 12 anos, o que justifica uma maior intervenção e preocupação dos pais.