Em defesa do uso sem restrições da criptografia na Internet

Portugal e Brasil debatem o uso da criptografia na Internet. Assista aqui ao debate, na forma de um diálogo entre especialistas da ISOC Brasil e da ISOC Portugal.

Atual e anterior presidente do Capítulo Português da Internet Society escrevem em defesa do uso sem restrições da criptografia no jornal Público.

Os algoritmos de ranking do Twitter parecem ter opções políticas De acordo com um estudo interno publicado oficialmente no blog do Twitter, uma análise das escolhas feitas pelo algoritmo de ranking dos posts sobre política nessa rede social podem estar a dar preferência às posições de direita em diversos países, exceto na Alemanha. Decisão do management: a comissão do Twitter de Ética, Transparência e Responsabilização da Aprendizagem Automática tem de aprofundar o estudo para perceber melhor o que se passa e como isso se explica.

As redes sociais são ou não veículos de órgãos de comunicação social totalmente desregulados e sem controle? Um artigo publicado pelo Washington Post e outro publicado pelo The Guardian mostram que a direção do Facebook teve de facto consciência de que os seus algoritmos influenciaram o resultado das eleições nos EUA em 2016. A investigação também mostra que depois das eleições de Novembro de 2020, os esforços para mitigar os efeitos negativos desses algoritmos foram relaxados, o que levou a que a rede social tenha desempenhado um papel determinante no assalto ao Capitólio no dia 6 de Janeiro de 2021. Um artigo do Wall Street Journal também analisa o papel negativo que o Facebook teve em eventos políticos noutros países que não falam inglês e em que os seus algoritmos atuam sem controlo humano. Resta perguntar: será possível continuar a admitir que algumas redes sociais atuem como veículo para verdadeiros órgãos de comunicação social encapotados, mas sem as regulações a que os jornais e os jornalistas normais estão sujeitos?

Novo nome, mesmo negócio? O The Verge relata que o Facebook poderá mudar de nome para se renomear após muitos meses de publicidade negativa, com o intuito da empresa focar-se no chamado metaverso. “A possível mudança de nome tem como objetivo sinalizar a ambição da gigante tecnológica de ser conhecida não apenas como social media por todos os males que isso possa causar.” O esforço de reformulação da marca pode posicionar a aplicação do Facebook como um dos muitos produtos de uma empresa controladora que também possui Instagram, WhatsApp e Oculus.


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