O DNS Abuse Institute publicou um relatório sobre o combate ao abuso no DNS

O DNS Abuse Institute publicou um relatório sobre o combate ao abuso no DNS – O DNS Abuse Institute, fundado em 2021 pela PIR – Public Interest Registry, que gere o .ORG, publicou um comunicado e relatório sobre o combate ao abuso no DNS. Segundo o relatório, “DNS Abuse is defined as being composed of five broad categories of harmful activity insofar as they intersect with the DNS: malware, botnets, phishing, pharming, and spam (when it serves as a delivery mechanism for the other forms of DNS Abuse).”

Assembleia Geral do Capítulo Português da Internet Society no próximo dia 30 de Abril de 2024 – A Associação ISOC Portugal Chapter reúne em assembleia geral ordinária para debater o relatório e contas de 2023. Mais informações aqui.

Combater a desinformação nas redes sociais – As academias científicas dos EUA promoveram um workshop sobre desinformação nas media sociais. No site são disponibilizadas diversas contribuições na forma de vídeos breves (cerca de 5 minutos cada). Relacionado com o mesmo assunto, a EDRi publicou recentemente um kit para detecção de atividades de desinformação: “With a clear, easy-to-use 4-step methodology, this guide shows you how to discover, map, and track online disinformation networks across languages and contexts.”

Ainda a luta pela liberdade de uso da criptografia para proteger as comunicações do público em geral – Recentemente muitos Estados tentam promover regulamentação para enfraquecer, direta ou indiretamente, a possibilidade de o público usar E2EE (End-to-End Encryption). Neste contexto, a EDRi condena os termos em que a atual Presidência Belga da UE propõe alterações à proposta de regulamentação contra a pedofilia, a qual tem sido condenada por ser desproporcionada e abrir portas a client-side-scanning

Continua o debate sobre a Governação da Internet – Muitos Estados, em conjunto ou de forma independente das Nações Unidas, pretendem que esta organização tenha um papel maior na governação da Internet. Outras organizações propõem uma abordagem “Multistakeholder”, segundo o qual os Estados, partilham ou delegam, em outros grupos sociais, como as empresas e o público em geral, essa governação. Diversas publicações recentes mostram que o debate continua em aberto e aceso:

  • O Gabinete do Secretário Geral das Nações Unidas publicou recentemente o zero-draft do Global Digital Compact, sobre a cooperação intergovernamental na desenvolvimento e regulação do mundo digital.
  • Chris Buckridge, membro do ICANN Board, publicou recentemente um artigo em defesa da abordagem Multistakeholder.

Geoff Huston animou recentemente um podcast sobre as pretensões de alguns Estados Europeus influenciarem os processos de desenvolvimento de normas pelo IETF. O mesmo tema já tinha sido objeto de um artigo do mesmo autor que já referimos recentemente.