A luta da OMS contra a desinformação produziu resultados? No início da pandemia Covid-19 a OMS procurou a colaboração dos gigantes tecnológicos para combater a desinformação e fazer chegar a sua informação ao grande público. Num artigo da publicação NPR, vários especialistas em comunicação questionam a eficácia desses esforços. Tudo indica que marcar posts como contendo desinformação e apontando para a correta, não é suficiente para combater a difusão das mentiras.
ABC da desinformação: A desinformação é intensivamente utilizada por governos como cyber arma, mas também para combater opositores políticos. No entanto, o conjunto de atores que recorrem à desinformação é hoje em dia muito vasto e alguns atuam simplesmente para obterem lucro. Um artigo do jornal Daily Maverick publica uma análise da situação na África do Sul, onde uma miríade de atores utilizam massivamente desinformação, entre eles o próprio partido no governo.
Acesso não saudável: o The Conversation relata que pessoas sem acesso à Internet nos EUA, incluindo algumas minorias raciais, podem estar a perder o acesso às vacinas COVID-19. A inscrição para a vacina nos EUA aconteceu em grande parte online, o que significa que alguns idosos de comunidades minoritárias carentes não conseguiram marcar consultas. Além disso, as pessoas sem acesso à Internet perderam outros recursos de saúde durante a pandemia, pois o uso de serviços de telessaúde disparou durante a pandemia.
Eleições no ISOC Portugal e cadernos eleitorais: No ano de 2021 vão ter lugar eleições para os órgãos sociais da nossa associação. Num comunicado da Comissão Eleitoral indica-se a data de 19 de Maio de 2021 como dia das eleições. Num segundo comunicado, este da Direção, explica-se como foi organizado o caderno eleitoral e como o mesmo pode ser retificado. Os associados com quotas em atraso têm até ao início de Março para regularizarem as suas quotizações.
Ainda as intenções de limitar a eficácia da criptografia extremo a extremo: numa entrevista concedida pelo presidente do ISOC Portugal ao Jornal Público no dia da Internet Segura, reafirma-se a posição da ISOC de que essas limitações criariam mais problemas do que os que poderiam resolver, e constituem um severo ataque às liberdades das pessoas e das empresas.
A ISOC Portugal analisa as implicações do enfraquecimento da criptografia ponto a ponto: a Direção do Capítulo Português da Internet publicou uma análise dos argumentos da CE no que diz respeito à sua nova posição sobre a utilização de criptografia forte ponto a ponto, e mostra também quais as potenciais implicações do seu enfraquecimento para os cidadãos e as empresas.
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